Visitas custarão 5 euros por pessoa. Crianças até aos 12 anos não pagam. Estudantes, portadores de cartão jovem e maiores de 65 anos têm desconto.
APDL

A partir de 26 de Março, o terminal de cruzeiros do porto de Leixões estará aberto ao público todos os Domingos de manhã, informou ontem a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), que vai rentabilizar o edifício, considerado o melhor de 2017 no âmbito dos prémios da ArchDaily, o site de arquitectura mais visitado do mundo.

Entre as 09H30 e as 13H00, estarão disponíveis guias no local que ajudarão os grupos de visitantes (num máximo de 50 pessoas por grupo) a conhecer melhor o edifício. Haverá a possibilidade de um programa especial com a presença do arquitecto da obra, Luís Pedro Silva, em “datas a designar”, refere a APDL.

As visitas terão “condicionantes nos dias que coincidam com escalas de navios ou com eventos que não permitam a realização das mesmas, algo que será previamente divulgado no site da APDL”, refere esta entidade.

Na opinião de Brògueira Dias Presidente do Conselho de Administração da APDL, esta iniciativa terá forte adesão do público, até porque, segundo afirma, “a abertura livre e diária” é reclamada pela população. Como explica, porém, por estar integrado numa “área portuária internacional e albergar o Parque de Ciência do CIIMAR”, está sujeito a restrições.

As visitas custarão 5 euros por pessoa, “sendo que as crianças até aos 12 anos terão entrada livre e os estudantes, os portadores de cartão jovem e os maiores de 65 anos beneficiam de um desconto de 30%, pelo que a entrada terá um custo de €3,5, existindo também um pacote especial para famílias”, esclarece a APDL.

 



2 comentários em “APDL rentabiliza terminal de cruzeiros com abertura ao público”

  1. Sergio borges diz:

    É pena que a APDL mais uma vez se vire para dentro e faça de conta que é dona das coisas.
    O terminal de cruzeiros é um espaço de visita para todos os portugueses.
    A APDL não o permite com esta selecção absurda de visitas guiadas.
    Aliás a sua forma de rentabilidade é bastante discutível, já que não se percebe como ao fim de tanto tempo continua interdito às pessoas e sem qualquer exploração comercial dos espaços.
    Mais uma vez a APDL olha para si e não para os interesses de uma região.

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