No âmbito do programa Horizonte 2020, o Programa-Quadro Comunitário de Investigação & Inovação, está aberta a candidatura para o projecto Cidades Portuárias Inteligentes (Smart Port Cities).
O projecto tem um orçamento de 700 mil euros para 2016 e foi apresentado pela eurodeputada portuguesa Cláudia Monteiro de Aguiar no âmbito da iniciativa Porto do Futuro (integrada no Horizonte 2020), que tem um orçamento de 38,7 milhões de euros. O Smart Port Cities já tinha sido aprovado para o orçamento da União Europeia (UE) para 2016. Para que tenha continuidade, em 2017 e 2018, com duração máxima até 3 anos, deverá ser apresentando novo projecto no prazo indicado para o Orçamento geral da UE.
De acordo com a eurodeputada, este projecto visa “aumentar a competitividade dos Portos da União através de soluções que permitam a redução de CO2 e de outros gases poluentes das embarcações e das operações portuárias, a ligação com a hinterland, a utilização de energias renováveis e os melhoramentos para a eficiência energética, a digitalização nos portos e nos serviços oferecidos, a necessidade de diálogo entre os gestores urbanos e portuários, a criação de uma rede de cidades portuárias inteligentes”.
O projecto “surge ligado ao conceito de Cidades Inteligentes ou Smart Cities que tem como definição, segundo a Comissão Europeia, o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação para melhorar os serviços públicos oferecidos aos cidadãos, com vista também ao melhor aproveitamento dos recursos existentes, com reduzido impacto no meio ambiente”, referiram-nos fontes próximas do processo.
Segundo as mesmas fontes, a iniciativa “pretende que o porto de uma cidade passe a ser a área nevrálgica da Cidade e não uma zona marginal; as regiões insulares e as cidades costeiras estarão no centro do desenvolvimento deste projecto como exemplos de desenvolvimento e produção de soluções portuárias inovadoras e inteligentes de forma integrada com respectiva valorização nos mercados internacionais, através por exemplo, da criação de uma rede europeia de Cidades Portuárias Inteligentes, tal como existe para as Cidades Inteligentes”.
Pretende-se também analisar a aplicação que tem sido feita das auto-estradas-do-mar e conciliar o crescimento do turismo de cruzeiros com a própria cidade, nomeadamente ao nível da disponibilização de mais e melhores serviços que possam ser explorados pelos turistas.
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