Os Estados Unidos da América estão a estudar um modelo de seguimento e monitorização dos produtos marinhos de forma a tentar mitigar o flagelo da pesca ilegal, seguindo equivalente decisão imposta pela União Europeia nesse domínio em 2010.
Entre as preocupações estão as espécies mais ameaçadas e mais sujeitas à pesca ilegal, como são os caos do bacalhau do Atlântico e do Pacífico, garoupa, tubarão, peixe-espada, salmonete as várias espécies de atum e caranguejo.
Nesse sentido, os Estados Unidos propõem-se recolher informação sobre as capturas das 16 espécies sob maior risco e, através de uma parceria a estabelecer entre a indústria e o Governo Federal, procurar seguir os respectivos processos de comercialização a fim de detectar possíveis ilegalidades.
Ao contrário da União Europeia, não está previsto qualquer exigência de certificados de proveniência mas a NOAA, Agência Federal para o Oceano e a Atmosfera, espera uma ampla colaboração nacional e internacional de combate à pesca ilegal que coloca a própria sustentabilidade dos respectivos stocks em causa.
Agora em estudo, o Sistema a desenvolver é para estar concluído e em pleno funcionamento até ao final de 2016.
Segundo dados da NOAA, cerca de 30% do pescado importado pelos Estados Unidos anualmente, num valor estimado em cerca de 2,1 mil milhões de dólares, deverá ter origem em pesca ilegal.
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