A mais tradicional pesca costeira em que a sardinha continua a ser a espécie dominante, não vive dias particularmente auspiciosos. É certo que as populações de sardinha têm vindo a recuperar para além das expectativas mas os barcos já pouco mais saem para o mar para além de 4 ou 5 meses e os problemas dos pescadores não recuperam ao mesmo feliz ritmo da recuperação da sardinha, como nos explica Humberto Jorge, Presidente da ANOPOCERCO (Associação Nacional das Organizações de Produtores da Pesca do Cerco).
Huberto Jorge, Presidente da ANOPOCERCO, em entrevista com Jorge Alves
Ainda a Ler
- Karapau: uma Aplicação ao serviço da remuneração dos pescadores
- Pesca: um sector crucial quase esquecido pelo Governo
- Aquazor: um dos mais avançados projectos de aquacultura offshore em Portugal
- Docapesca: náutica de recreio e o plano de investimentos
- Pela valorização do peixe e dos pescadores Portugueses
- Como se delapida Capital Natural
- Não pensamos a pesca e o futuro do sector pode estar em causa
- Uma nova era, finalmente, para a aquacultura em Portugal?
Outras Secções
«Foi Portugal que deu ao Mar a dimensão que tem hoje.»
António E. Cançado
«Num sentimento de febre de ser para além doutro Oceano»
Fernando Pessoa
Da minha língua vê-se o mar. Da minha língua ouve-se o seu rumor, como da de outros se ouvirá o da floresta ou o silêncio do deserto.
Vergílio Ferreira
Só a alma sabe falar com o mar
Fiama Hasse Pais Brandão
Há mar e mar, há ir e voltar ... e é exactamente no voltar que está o génio.
Paráfrase a Alexandre O’Neill