Segundo o próprio, o motivo relaciona-se com denúncias sobre perseguições aos estivadores filiados no porto da Figueira da Foz em virtude da sua opção sindical
António Mariano

O presidente do Sindicato dos Estivadores e da Actividade Logística (SEAL), António Mariano, admitiu no blogue do sindicato que foi constituído arguido “na sequência de denúncias relativas a perseguições aos estivadores filiados no porto da Figueira da Foz em virtude da sua opção sindical”, segundo refere.

Na sequência dessa decisão, segundo o próprio, ficou sujeito a Termo de Identidade e Residência, uma das medidas de coacção previstas na legislação penal, e com isso impedido de “sair do país por um período superior a 5 dias, sem prévio conhecimento das autoridades”.

“Independentemente das tentativas de condicionamento”, segundo referiu, admitiu que o sindicato a que preside vai continuar “a lutar de todas as formas” consideradas adequadas “contra a precariedade, as perseguições de cariz sindical e as condições degradantes que alguns tentam perpetuar na maioria dos portos portugueses”.

 



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