Os benefícios da adopção do LNG (gás natural liquefeito), um combustível geralmente considerado atractivo do ponto de vista económico, por parte dos armadores, eclipsou-se parcialmente face à queda do preço do crude, «mas é um erro esperar pela evolução desta realidade», considerou Mark Bell, Director-geral da SGMF (Society for Gas as a Marine Fuel) durante um seminário no âmbito da London International Shipping Week, que decorre em Londres até 11 de Setembro.
Mark Bell reconheceu que a tecnologia do LNG é geralmente conhecida no seio da indústria naval, mas que os benefícios da sua utilização ainda não foram totalmente compreendidos. Considerou também que para os armadores o que está em causa com este combustível é o benefício do preço, mas poucos saberão o que fazer quando e se o preço do crude voltar a subir. «O que vai suceder quando o preço do crude voltara subir?», questionou Mark Bell, insinuando que esperar que isso aconteça para tomar decisões será um erro. E acrescentou que os armadores têm que tomar uma decisão sobre o que fazer no dia seguinte.
No mesmo encontro, Mats Fabergerg, parceiro da Affinity Shipping, afirmou que «haverá muitas companhias que se quererão envolver no LNG, desde já» e que «temos que encontrar os navios que possam operar com LNG».
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