Grupos ambientalistas refutaram um relatório do Departamento de Energia dos Estados Unidos (DoE, ou Department of Energy) destinado a avaliar os impactos macroeconómicos das exportações de gás natural liquefeito (GNL), reforçados, esta semana, por uma nova lei que aprova a exportação de GNL em pequena-escala, destinada especialmente aos países que não têm acordo de livre comércio com os Estados Unidos.
Defendendo a inaptidão do relatório, os grupos sublinham as principais falhas na primeira versão do estudo: não contempla limitações à extracção de combustíveis fósseis, não considera os custos económicos associados às alterações climáticas geradas por tais combustíveis e pode gerar um decréscimo de produção de energia mais limpa em prol do aumento de produção de GNL, o que não vai ao encontro dos objectivos globais de sustentabilidade pelo qual os países tentam reger-se.
Trata-se de grupos como a Food & Water Watch, a Oil Change International, o Friends of the Earth-US, o 350.org, o Center for Biological Diversity, o Center for International Environmental Law, além de outros grupos de comunidades locais que se opõem a infra-estruturas de gás na sua área.
“Os autores escolheram ignorar tanto a ciência climática como a acção climática em prol de um imperativo político sobre qualquer análise objectiva. Na minha experiência, esta questão não resistiria à revisão por parte de qualquer instituição académica. É necessário que os autores recomecem a usar métodos rigorosos para avaliar o impacto das políticas das alterações climáticas sobre a procura global de GNL. Qualquer análise inferior estará a prejudicar os contribuintes que pagam pelos estudos” referiu Lorne Stockman, analista da Oil Change International e principal autor das críticas.
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