A Comissão Europeia (CE) vai co-financiar o desenvolvimento da Auto-estrada do Mar (AEM) Gijón-Nantes com um milhão de euros provenientes do mecanismo Connecting Europe Facilities (CEF), refere o site da Associação Portuguesa do Transporte Marítimo de Curta Distância (ou Short Sea Portugal).
No site refere-se que o porto de Gijon receberá um co-financiamento de 410 mil euros para investir numa nova rampa ro-ro e noutras melhorias, e que o porto de Nantes St.-Nazaire receberá 130 mil euros. A empresa Transportes Riva receberá cerca de 652 mil euros, essencialmente para preparar um navio que fará a ligação entre os portos.
Segundo o site, existe ainda a possibilidade de reconverter uma embarcação para Gás Natural Liquefeito (GNL), o que implicará “a existência de postos de abastecimento nos dois extremos da rotação”. E nesse ponto, poderá estar envolvida a EDP.
Conforme nos esclareceu a EDP,” no âmbito dos objectivos para utilização do gás natural no transporte marítimo, está em curso um projecto liderado pelos portos franceses e espanhóis da frente atlântica para estudar alternativas de bunkering de GNL para embarcações de média dimensão, bem como as possíveis sinergias entre o abastecimento de gás natural para transporte marítimo e terrestre”.
Para o efeito, existe um consórcio que envolve “portos (Port of Le Havre, Port of Nantes – Saint Nazaire, Port of Rouen, CEDA Central Dredging Association –CEDA-, Port of Bordeaux –Líder-, Port of La Rochelle –Líder-, Puerto de Gijón), empresas de energia (EDP, GNF), empresas de engenharia (HAM) e empresas de navegação/operadores (GIE Dragages ports, Central Dredging Association –CEDA-)”, esclareceu-nos a EDP.
Segundo a eléctrica, “a parte mais significativa do projecto assenta na transformação de dragas a fuel para gás natural nos portos franceses”, acrescentando que “no que diz respeito aos portos espanhóis, Vigo e Gijón, está em causa o estudo de sistemas flexíveis e móveis de bunkering a GNL”. Segundo a EDP, a participação da empresa “limita-se ao estudo da viabilidade do uso do GNL para transporte terrestre no porto de Gijón, ou seja camiões a GNL”.
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