IMO cria um projecto para proteger a biodiversidade marinha através de desenvolvimento de melhores práticas e de disponibilidade financeira
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Para combater a bio-incrustação e proteger a biodiversidade marinha, a Organização Marítima Internacional (IMO) iniciou um projecto de cinco anos onde irá gerar forças e disponibilidade financeira para reformar a governança dos países neste sentido, segundo o comunicado oficial.

O projecto GloFouling Partnerships, que é uma colaboração entre o Global Environment Facility (GEF), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a IMO, tem 12 países representantes (Brasil, Equador, Fiji, Indonésia, Jordânia, Madagáscar, Maurícias, México, Peru, Filipinas, Sri Lanka e Tonga), quatro organizações regionais, a Comissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO (IOC-UNESCO), o Conselho Mundial dos Oceanos e vários parceiros estratégicos, como a Austrália, o Canadá, a Alemanha, a Nova Zelândia e a Suécia. Entre si, desenvolverão dados básicos e avaliações económicas para colocar em prática os planos de acção a implementação das Directrizes de Bio-incrustação da IMO emitidas em 2011.

Entre os objectivos estão o lançamento de uma Aliança Global da Indústria para Biossegurança Marinha. O GEF, através do PNUD, fornecerá um subsídio de cerca de 6,1 milhões de euros para realizar uma série de reformas de governança a nível nacional, através de várias actividades e adopção de tecnologia. Redesenhar a agenda de Sustentabilidade da World Sailing, o trabalho do projecto COMPLETE da UE, o plano da BIMCO para um padrão de limpeza em água e BioFREE, uma colaboração entre a Universidade Heriot-Watt e o Centro de Energia Marinha da Orkney, são também indicações a cumprir.

Enquanto a IMO se concentrará na navegação, a IOC vai unir-se aos três principais parceiros (GEF, PNUD e IMO) para liderar a abordagem com os outros sectores marinhos para desenvolver o aumento de melhores práticas.

O World Ocean Council (WOC) canalizará a participação da comunidade empresarial dos oceanos e parceiros do sector privado também para o desenvolvimento de melhores práticas da indústria, mas em sectores não-marítimos, como a aquicultura e a extracção de petróleo e gás.



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