A indústria do transporte marítimo internacional precisa de trabalhar mais depressa para a uniformização do digital se quiser reduzir as emissões de CO2. Esta é a posição de Argyris Stasinakis, parceiro da empresa de informações e rastreio de navios MarineTraffic que, na Conferência de Tecnologia Marítima em Singapura, anunciou que um maior cruzamento de informação entre armadores, carregadores, portos, fabricantes e companhias levaria a um melhor cumprimento das ambiciosas metas de redução das emissões de CO2 propostas pela Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla inglesa).
“Reduzir a pegada ambiental do transporte marítimo não é só reduzir o combustível e o desenho do navio, é também desenvolver o desenvolvimento de activos de maneira inteligente”, referiu Argyris Stasinakis, explicando que isso pode ser feito se a indústria for capaz de construir uma abordagem comum relativamente aos padrões de dados e estiver mais preparada para partilhar esses dados. Acredita por isso que uma maior transparência nestas questões poderia contribuir positivamente para a competitividade da indústria do transporte marítimo e para uma maior eficiência da mesma.
“Acredito firmemente no conceito de ruptura positiva na indústria do transporte marítimo. Os benefícios de melhores dados são significativos: menos consumo de combustível, menos emissões, melhor ocupação do cais, janelas de tempo mais apertadas para a entrega de serviços”, conclui.
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