A Yilport Holding conquistou a concessão do terminal portuário de Taranto, no sul de Itália, e espera duplicar a sua capacidade anual com investimentos a realizar nos próximos 10 anos
Yang Ming

A proposta da Yilport Holding para obter a concessão do terminal de contentores do porto italiano de Taranto foi aceite, anunciou a empresa em comunicado. A Yilport Holding pretende agora reunir-se com as autoridades locais, os sindicatos, as empresas de logística, importadores e exportadores, para expor a sua visão destinada a melhorar o desempenho do terminal, quer como porta de entrada e saída de mercadoria, quer como plataforma de transhipment.

Actualmente, o terminal é gerido pela Ionian Sea Port Authority (AdSP), conforme o nosso jornal já tinha referido, e a sua actividade contempla carga contentorizada, granéis e tráfego ro-ro (carga rodada), além de funcionar como plataforma alternativa no Mediterrâneo. A sua capacidade actual é para 2 milhões de TEU e a profundidade de cais é de -16,5 metros. A Yilport Holding pretende expandir a capacidade anual para 4 milhões de TEU com investimentos ao longo dos próximos 10 anos.

No comunicado, a empresa manifestou intenção de investir fortemente em infra-estruturas, equipamentos e tecnologia. A prioridade irá para a instalação de gruas ship-to-shore (STS), gruas de pórtico (rail-mounted gantry cranes, ou RMG) e um sistema operacional Navis. Será o 21º terminal do catálogo de concessões da Yilport Holding e o primeiro a ser concessionado pela empresa em Itália.



Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

«Foi Portugal que deu ao Mar a dimensão que tem hoje.»
António E. Cançado
«Num sentimento de febre de ser para além doutro Oceano»
Fernando Pessoa
Da minha língua vê-se o mar. Da minha língua ouve-se o seu rumor, como da de outros se ouvirá o da floresta ou o silêncio do deserto.
Vergílio Ferreira
Só a alma sabe falar com o mar
Fiama Hasse Pais Brandão
Há mar e mar, há ir e voltar ... e é exactamente no voltar que está o génio.
Paráfrase a Alexandre O’Neill