A escolha, porém, não afasta a hipótese de recurso a outra solução, como os scrubbers ou o GNL
Yang Ming

A companhia taiwanesa de transporte marítimo Yang MIng, à semelhança da Maersk, por exemplo, vai recorrer ao combustível marítimo de baixo teor de enxofre para responder às exigências das novas regras sobre a matéria impostas pela Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla inglesa) que entrarão em vigor a partir de Janeiro de 2020, refere o World Maritime News.

Conforme lembra o jornal, a partir dessa data, os navios serão proibidos de utilizar qualquer combustível marítimo com um teor de enxofre superior a 0,5%. As excepções serão os navios equipados com depuradores (sistemas de limpeza de gases se escape dos navios, também chamados scrubbers). Os operadores também serão autorizados a usar gasóleo naval (MGO, no acrónimo em inglês) ou outros combustíveis alternativos, como o gás natural liquefeito (GNL), o hidrogénio ou o metanol.

A decisão foi anunciada num momento em que a empresa se prepara para renovar a frota com 20 novos porta-contentores, que incluem 10 navios com capacidade para 2.800 TEU (para uso próprio) e 10 navios de 11 mil TEU (para alugar a duas empresas), destinados a substituir navios que deixarão de estar ao serviço dentro de sois ou três anos, refere o mesmo jornal. Além da mera renovação da frota, a empresa também procura reduzir custos, incluindo os ambientais.

Todavia, embora por agora esta seja a melhor opção sob consideração, a Yang Ming não exclui a possibilidade de outra opção, como a instalação de scrubbers ou o recurso ao GNL.



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