Embora o movimento de carga contentorizada na rota entre a América do Norte e a Costa Leste da América do Sul tenha caído 1% no primeiro trimestre, a consultora Drewry estima que este movimento aumente gradualmente ao longo do resto do ano, segundo refere o World Maritime News. Já haverá indícios da recuperação na procura, mas uma lenta reforma económica e incertezas políticas tornarão a recuperação difícil, de acordo com a consultora.
Segundo o jornal, o Brasil tem a maior quota desse movimento no sentido sul-norte (85%), deixando a restante para países como Argentina, o Uruguai e o Paraguai, mas registou um abrandamento no tráfego de mercadorias no primeiro trimestre devido à diminuição na procura de commdoties, como materiais em pedra, ferro e aço e plásticos, nos Estados Unidos.
No sentido norte-sul, que registou um crescimento de 2% deste comércio no primeiro trimestre, mais acentuado em Janeiro, o Brasil mantém o lugar principal (70% de quota das importações provenientes dos Estados Unidos).
A Drewry lembra que só existem cinco serviços semanais a operarem nesta rota, quatro dos quais usam um total de 30 navios de aproximadamente 6 mil TEU e um com nove navios de 3.400 TEU. Desde Abril, os quatro maiores operadores nesta rota são a MSC (30% da capacidade nominal instalada), a Hamburg Sud/Maersk Line (27%), a Hapag-Lloyd (23%) e a CMA CGM (15%).
A Drewry prevê que essa capacidade cresça em Maio e Junho, resultante de um carregador extra e actualização da frota no serviço GS1/US Gulf/ANG da MSC/Hapag-Lloyd/ONE e tirando partido do aumento da capacidade média por navio, de 6.100 para 6.230 TEU.
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