A autoridade portuária de Busan quer aproveitar o recorde para lançar uma nova era de desenvolvimento do porto, com novos investimentos, uma estratégia para energias renováveis e a ambição de se tornar uma plataforma global de transportes e serviços portuários associados
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O porto sul-coreano de Busan atingiu recentemente o recorde de 20 milhões de TEUs em movimento de contentores, um acontecimento que foi devidamente celebrado no local, refere o World Maritime News.

Além de ter sido o primeiro ano, desde a criação do porto, há 141 anos, em que se atinge este volume de tráfego de contentores, foi também o primeiro ano em que o seu principal terminal de contentores, Jasungdae Pier, se tornou a segunda maior plataforma mundial para transporte e serviços portuários desde a sua construção, há 40 anos, admitiu a autoridade portuária de Busan (BPA), citada pelo jornal.

Segundo o jornal, a BPA estabeleceu o objectivo de crescer ainda mais em 2018, tornando 2017 o ano de inauguração de uma nova era, a dos movimentos de contentores acima dos 20 milhões de TEU, no quadro de uma visão de médio e longo prazo em que visa transformar-se de mera organização em empresa portuária de dimensão global.

Nesse contexto, o plano da BPA contempla três grandes projectos para plataformas: de logística, turismo e negócios marítimos e serviços portuários relacionados. Já neste mês, a BPA decidiu aumentar o orçamento para 2018 em 10% face a 2017, ou seja, de 602 milhões de euros para 663 milhões de euros.

Cerca de 81 milhões de euros serão aplicados na construção do terminal ocidental de contentores no novo porto de Busan e 26 milhões de euros no estabelecimento de um parque de distribuição. Serão ainda injectados 40,3 milhões de euros na revisão do projecto de desenvolvimento do porto, com o propósito de o tornar também uma plataforma para o turismo náutico, 6 milhões de euros na criação de empregos e 9,4 milhões de euros na criação de um ambiente propício para a 4ª revolução industrial.

A BPA pretende ainda introduzir uma nova estratégia para as energias renováveis e contribuir para a redução da poluição atmosférica, na linha da política do Governo sul-coreano, refere o jornal.



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