Quando um navio chega ao porto, é improvável que esse seja o destino final da carga, que precisará ser descarregada e encaminhada. Esse processo requer logística e infra-estrutura que conecte o porto a outros locais. A conectividade do interior, ou hinterland conectivity, foi a questão debatida na primeira conferência regional da International Association of Ports and Harbors (IAPH) em Abuja, na Nigéria, entre 17 e 19 de Setembro.
A conferência, que reuniu portos africanos, operadores portuários, organizações nacionais, bem como organizações internacionais, para discutir o assunto no contexto da África, um continente no qual 15 dos 54 países são interiores, teve a presença da IMO (International Maritime Organization) para fortalecer a cooperação com os portos e incentivar à participação, através, por exemplo, do seu tratado, «Facilitation of International Maritime Traffic» (FAL), que exige declarações de carga, licenças de importação e exportação, entre outros. E, quando aplicado correctamente, auxilia, promovendo rapidez e eficiência no envio da carga.
- Sines não vai salvar nem a Alemanha nem a Europa…
- MAR: O Sucesso do Registo Internacional da Madeira
- Empesas de Reboque Marítimo: o drama de um mercado desvirtuado
- Registo da Madeira expande-se na Europa
- A evolução dos mercados e do transporte do Gás Natural Liquefeito
- A reduzida Marinha Mercante Portuguesa e a falta de ambição Marítima
- A transformação do «Shipping» e da Logística
- Prio lança biocombustível para transporte marítimo