A Hapag-Lloyd prepara dois projectos-piloto para responder aos desafios colocados pelas novas regras da Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla inglesa) relativas ao teor de enxofre admissível no combustível marítimo e que deverão entrar em vigor em 2020, refere o mais recente relatório da empresa sobre os seus resultados do primeiro semestre deste ano.
Segundo o relatório, os projectos contemplam testes com exaustores de gases de escape de navios com efeito de estufa (conhecidos por scrubbers) em dois grandes porta-contentores e experiências com o gás natural liquefeito (GNL). A empresa revelou igualmente que não fará investimentos pesados em novos sistemas para navios até 2019.
A este propósito, o World Maritime News recorda que a empresa já tinha assumido que a maioria das companhias deveria escolher combustíveis marítimos de baixo teor de enxofre, entre um conjunto de opções que também inclui, essencialmente, os scrubbers e o GNL.
- Sines não vai salvar nem a Alemanha nem a Europa…
- MAR: O Sucesso do Registo Internacional da Madeira
- Empesas de Reboque Marítimo: o drama de um mercado desvirtuado
- Registo da Madeira expande-se na Europa
- A evolução dos mercados e do transporte do Gás Natural Liquefeito
- A reduzida Marinha Mercante Portuguesa e a falta de ambição Marítima
- A transformação do «Shipping» e da Logística
- Prio lança biocombustível para transporte marítimo