Os Estados membros da União Europeia (UE) aprovaram a revisão do mecanismo europeu de troca de emissões (EU Emissions Trading System, ou EU ETS), duas semanas depois de o Parlamento Europeu e o Conselho terem chegado a um acordo provisório sobre essa revisão após 2020, refere o World Maritime News, com base em informações prestadas pela Associação Europeia de Armadores da Marinha Mercante (European Community Shipowners’ Associations, ou ECSA).
Os armadores europeus têm um forte interesse em descarbonizar a indústria e pensamos que é uma decisão acertada a UE deixar a regulação das emissões de CO2 do transporte marítimo à Organização Marítima Internacional”, referiu Martin Dorsman, Secretário-Geral da ECSA, citado pelo jornal.
O mesmo responsável acrescentou que a Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla inglesa) está actualmente empenhada em conceber a sua estratégia para reduzir as emissões de CO2 do transporte marítimo internacional e que aquela entidade é a que regula o sector à escala global.
O jornal refere também que a IMO concordou com certas datas no âmbito deste assunto. Em Abril do próximo ano, deverá adoptar uma estratégia inicial para reduzir as emissões dos navios e em 2023 deverá adoptar a estratégia final. O jornal também recordou que numa sessão em Outubro, a IMO propôs que o total de emissões de CO2 pelo sector não ultrapassasse os níveis de 2008.
- Sines não vai salvar nem a Alemanha nem a Europa…
- MAR: O Sucesso do Registo Internacional da Madeira
- Empesas de Reboque Marítimo: o drama de um mercado desvirtuado
- Registo da Madeira expande-se na Europa
- A evolução dos mercados e do transporte do Gás Natural Liquefeito
- A reduzida Marinha Mercante Portuguesa e a falta de ambição Marítima
- A transformação do «Shipping» e da Logística
- Prio lança biocombustível para transporte marítimo