De acordo com a notícia publicada pelo Observador, o relatório que será dado a conhecer ainda hoje também, destaca, acima de tudo, o desajuste entre a estrutura de custos da AETPL e o plano de actividades previsto a curto-prazo no Porto de Lisboa, em contracção, devido, por um lado, às sucessivas greves e paralisações que têm conduzido a que muitos navios divirjam para outros portos, com especial destaque para o caso do Porto de Leixões, bem como, por outro, para os sucessivos aumentos salariais, colocando hoje Lisboa muito acima dos valores praticados tanto em Leixões como em Sines.
Constituída por sete sócios, Liscont, Sotagus, Multiterminal, Atlanport, ETE, TSA e TMB, todos com parte igual do respectivo capital, ainda segundo a mesma notícia, o relatório da EY aponta como única solução a adopção por parte da AETPL de uma estrutura de custos correspondente à actual perspectiva do respectivo plano de actividades e negócio a curto-prazo, seguindo como referência as tabelas salariais actualmente em vigor no Porto de Leixões, cerca de 18% mais baixas do que as praticadas neste momento em Lisboa, além de outras diferenças em termo de carreira.
Para a EY esta será a única forma de evitar uma situação de ruptura iminente.
O relatório a ser agora divulgado, foi encomendado pelos Operadores do Porto do Lisboa perante o agravamento da situação financeira da AETPL.
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