Os comandantes estão a ser acusados de prejudicarem a economia do país. O seu Sindicato, em contrapartida, acusa as autoridades de reduzirem o pessoal dos rebocadores tendo em vista a privatização da actividade e de com isso colocarem em risco a navegação
Canal do Panamá

A Autoridade do Canal do Panamá (ACP) processou os comandantes de rebocadores que se recusaram a operar os navios através do canal alargado, o que complicou o tráfego através das eclusas para os Neopanamax, referiu o World Matitime News, citando a ACP.

“A decisão baseia-se no facto de tais comandantes de rebocadores se recusarem a cumprir o seu dever de auxiliar o trânsito de embarcações pelas eclusas dos Neopanamax, afectando a operação regular e causando impacto económico negativo no país, pois afectou a confiança dos clientes e a imagem do Canal do Panamá”, explicou a autoridade em comunicado.

As autoridades não forneceram detalhes sobre o tipo de sanções impostas, no entanto, o Sindicato dos Comandantes de Rebocadores e Oficiais de Barcaças do Canal do Panamá (UCOC Panamá) referiu que os comandantes se recusaram a manobrar porque se o fizessem colocariam em risco a segurança das tripulações e do canal. E segundo o UCOC, a ACP está a reduzir o número reduzido de tripulantes para os rebocadores como forma de cortar os custos, visando a privatização do serviço.



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