O número de navios de abastecimento a gás natural liquefeito (GNL) passou de um, no início de 2017, para seis em 2018, e deverá duplicar até 2020, segundo a SEA/LNG, uma associação multi-sectorial que trabalha para acelerar a adopção do GNL como combustível marítimo. E esse número deve crescer para 30 ao longo dos próximos cinco anos.
De acordo com a associação, a infra-estrutura para o efeito já está instalada, faltando “a última milha, na qual a indústria mostra apetite em investir”, nas palavras de Peter Keller, Chairman da SEA/LNG. Um interesse reforçado pela proximidade da entrada em vigor das novas regras sobre emissões pelos navios a partir de Janeiro de 2020.
Para a SEA/LNG, importa tornar o GNL uma opção credível junto da indústria marítima e outros interessados (investidores, bancos, empresas de transporte marítimo, portos, carregadores, Governos, comunidades locais, entre outros)
Será igualmente importante dispôr de dados científicos e económicos sobre o GNL como combustivel matítimo que possam apoiar as decisões de investimento dos interessados e que já têm sido solicitados a investigadores.
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