Organizações de investigação científica da Austrália e da Nova Zelândia estabeleceram a primeira colaboração formal destinada a promover operações seguras, eficientes e ambientalmente responsáveis dos seus navios de pesquisa, segundo o The Maritime Executive.
Com este acordo, denominado RVONZA (Research Vessels Of New Zealand and Australia), membros da AIMS (Australian Institute of Marine Science) e os seus navios de pesquisa – RV Solander e RV Cape Ferguson – poderão partilhar competências técnicas e operacionais com investigadores da CSIRO (Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation) e com os navios da Aurora Australis e da Nova Zelândia – Tangaroa e Kaharoa.
E estas organizações, juntamento com a National Institute of Water and Atmospheric Research (NIWA), a Australian Antarctic Division (AAD) e a Australian Maritime Collage (AMC), irão gerir cerca de 8,5 milhões de euros em activos e equipamento.
“Os nossos técnicos são altamente especializados e esta é uma óptima maneira de partilhar a nossa experiência, de permitir um desenvolvimento profissional, bem como de ideias e inovações”, referiu Rob Christie, Director de Recursos Marinhos da NIWA. E conclui que “a formação da RVONZA significa que agora podemos trabalhar juntos de uma maneira muito mais coordenada, partilhando informações valiosas sobre projecto, construção e operação de embarcações ou navios de pesquisa”.
É de relembrar que a colaboração ocorre num momento em que a Australian Antarctic Divison está a construir um novo navio de pesquisa quebra-gelo, de cerca de 425 milhões de euros, o Nuyina, e a NIWA iniciou o processo de substituição do Kaharoa.
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