Como anteriormente noticiado, os estivadores do Porto de Roterdão entraram ontem, dia 7 de Janeiro, em greve, por um período de 24 horas, em conflito com as reduções previstas de postos de trabalho com a automatização dos terminais de contentores da Maasvlatke 2.
Segundo os sindicatos, estarão em greve entre 3 300 a 3 600 estivadores, tendo a greve repercussões apenas sobre os terminais de contentores e não, por exemplo, no caso dos terminais petrolíferos.
De salientar que uma greve no maior porto da Europa era algo que já não acontecia há mais de treze anos, esperando agora os sindicatos, com esta iniciativa, obrigar à retoma de negociações estre a autoridade portuária, os respectivos operadoras, nomeadamente, Europe Container Terminals (ECT), APM Terminals Maasvlakte 2 (APMT) e Rotterdam World Gateway (GTR), e os próprios sindicatos, de forma a tornar possível garantir a manutenção dos postos de trabalho até, pelo menos, 2020 e colocar ponto final no actual conflito.
Os sindicatos estabeleceram entretanto um acordo com os seus congéneres de Antuérpia e do Havre e modo a garantir também que os navios não descarregados em Roterdão não serão desviados para esses portos.
- Os Portos e o Futuro
- Sines não vai salvar nem a Alemanha nem a Europa…
- MAR: O Sucesso do Registo Internacional da Madeira
- Empesas de Reboque Marítimo: o drama de um mercado desvirtuado
- Registo da Madeira expande-se na Europa
- A evolução dos mercados e do transporte do Gás Natural Liquefeito
- A reduzida Marinha Mercante Portuguesa e a falta de ambição Marítima
- A transformação do «Shipping» e da Logística