Na sequência de uma declaração emitida por Donald Trump impondo sanções à Coreia do Norte, 28 navios irão para uma lista negra, em conjunto com mais 27 entidades e um indivíduo, por alegada cumplicidade em esquemas de fuga às anteriores sanções.
O Department of the Treasury’s Office of Foreign Assets Control (OFAC) dos Estados Unidos afirma que esta é uma responsabilidade global no quadro da campanha de pressão económica levada a cabo para impedir o financiamento dos programas mísseis da Coreia do Norte.
As medidas agora tomadas “irão impedir significativamente a capacidade da Coreia do Norte para conduzir actividades marítimas evasivas que facilitam o transporte ilícito de carvão e de combustível, e irá limitar a capacidade do regime para transportar bens em águas internacionais”, referiu o secretário do OFAC, Steven Mnuchin.
Os navios agora integrados na lista negra estão situados ou registados na Coreia do Norte, China, Singapura, Taiwan, Hong-Kong, Ilhas Marshall, Tanzânia, Panamá e na União das Comoros.
No mesmo contexto foi emitido um parecer consultivo para o transporte marítimo global, em conjunto com a Guarda Costeira e o Departamento do Estado, para informar das tácticas ilícitas da Coreia do Norte e do risco que se corre envolvendo-se num negócio com o país.
Toda a situação despontou quando o Governo japonês, em meados de Fevereiro, detectou um navio tanque – o Rye Song Gang 1 (já colocado na lista negra por Trump, em Novembro de 2017) – suspeito de transportar bens proibidos no quadro das sanções aplicadas.
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