Navio hidro-oceanográfico participa em missão na região, com especial enfoque na cooperação com países da CPLP
Navio hidrográfico D. Carlos I

O navio hidro-oceanográfico D.Carlos I partiu ontem da Base Naval de Lisboa com destino à costa ocidental africana, onde participará na missão Mar Aberto, “no âmbito da cooperação técnico-militar e de acções de apoio à diplomacia, em particular com os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)”, esclarece a Marinha.

A bordo segue uma guarnição de 37 militares, além de uma equipa da Brigada Hidrográfica do Instituto Hidrográfico, uma equipa de fuzileiros do pelotão de abordagem, uma equipa de mergulhadores e um médico naval, “num total de 50 militares”, e estará em missão até 22 de Dezembro, informa a Marinha.

A missão envolve levantamentos hidrográficos no rio Geba e acessos ao porto comercial de Bissau (Guiné-Bissau), bem como trabalhos semelhantes em Cabo-Verde. O navio participará igualmente em actividades de cooperação com o Senegal, a Mauritânia e Marrocos, “visando a realização de um conjunto de actividades contributivas para o esforço integrado de segurança cooperativa da CPLP, na costa ocidental africana, e para satisfação dos compromissos internacionais assumidos por Portugal com outros países africanos da região”, esclarece a Marinha.

Foto retirada do site oficial da Marinha



Um comentário em “Navio D. Carlos I em missão na África ocidental”

  1. Paula Sobral diz:

    Era uma excelente ideia recolher dados sobre lixo marinho nos mares da CPLP.

Responder a Paula Sobral Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

«Foi Portugal que deu ao Mar a dimensão que tem hoje.»
António E. Cançado
«Num sentimento de febre de ser para além doutro Oceano»
Fernando Pessoa
Da minha língua vê-se o mar. Da minha língua ouve-se o seu rumor, como da de outros se ouvirá o da floresta ou o silêncio do deserto.
Vergílio Ferreira
Só a alma sabe falar com o mar
Fiama Hasse Pais Brandão
Há mar e mar, há ir e voltar ... e é exactamente no voltar que está o génio.
Paráfrase a Alexandre O’Neill