Cerca de 4.100 e 10 mil mortes prematuras anuais podem ser evitadas até 2030 e 2050, respectivamente, se o Mar Mediterrâneo for considerado uma Zona Livre de Emissões (ECA, em inglês) de enxofre e óxido de azoto relativamente ao transporte marítimo, concluiu um estudo do International Institute for Applied Systems Analysis (IIASA) financiado pela Comissão Europeia (CE).
Segundo o estudo, a mesma medida permitiria reduzir as emissões de enxofre em 80% e as de óxido de azoto em 20% até 2030, face à legislação em vigor. E mesmo uma perspectiva mais conservadora conclui que os benefícios financeiros serão, em média, 4,4 vezes superiores aos custos em 2030 e 7,5 vezes superiores em 2050.
O estudo avaliou os impactos de medidas alternativas de control de emissões poluentes pelo transporte marítimo nos mares europeus, designadamente, as suas consequências na qualidade do ar na Europa e em regiões vizinhas e o seu efeito na saúde humana.
Refere-se no estudo também que apesar das regras da União Europeia (UE) e da Organização Marítima Internacional (IMO; me inglês) contemplem um corte nas emissões de enxofre até 2030 (de 50 a 80 por cento), estas voltarão a subir depois disso sem medidas suplementares. E nesse ano, as emissões de óxido de azoto do transporte marítimo excederão as de fontes desse poluente em terra.
O estudo também admite que existe potencial significativo para uma redução adicional de emissões poluentes entre o transporte marítimo na Europa. Uma extensão dos controlos de enxofre no combustível dos navios em todos os mares europeus, por exemplo, pode reduzir as emissões de enxofre emmais de 90 por cento face a níveis de 2015.
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