Lisboa acolhe hoje a reunião inicial do projecto @BluePorts, relacionado com a gestão e tratamento de águas de lastro em ambientes portuários
@BluePorts

Decorre hoje e amanhã, em Lisboa, a reunião inicial do projecto internacional ligado à gestão e tratamento de águas de lastro em ambientes portuários – Atlantic Blue Port Services (@BluePorts) -, que está integrado no programa INTERREG Espaço Atlântico, e conta com um investimento aproximado de 3 milhões de euros ao longo dos próximos 30 meses.

O projecto é liderado pelo operador portuário CCI Brest (França) e composto por um consórcio com parceiros espanhóis, franceses, portugueses, irlandeses, britânicos e organizações internacionais (World Ocean Council). Os parceiros portugueses são a Direcção-Geral de Política do Mar (DGPM), a Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM), as administrações portuárias de Lisboa, Setúbal, Açores, Leixões e Sines, o Fórum Oceano, a ECO-OIL, a Varela e a Action Modulers (esta última, responsável pela coordenação dos parceiros nacionais no projecto).

Segundo explica fonte próxima do projecto, o “@BluePorts pretende promover, desenvolver e testar uma estratégia harmonizada, inovadora, ambiental e economicamente sustentável para o tratamento e descarga de águas de lastro dos navios nos portos do Espaço Atlântico, contribuindo activamente para a implementação da nova Convenção IMO para a Gestão das Águas de Lastro – que entrou em funcionamento precisamente este mês -, e para a aplicação da Directiva Quadro da Estratégia Marinha na vertente respeitante ao risco associado à proliferação de espécies não indígenas”. Neste contexto, existirão casos-piloto em Setúbal e nos Açores.

Por países, o orçamento atribuído a Portugal é de 342 mil euros, equivalente a cerca de 11% do total. França absorve a maior percentagem (26%, ou 778.602 mil euros), seguida de Espanha (21%, ou 630.437,39 euros), outras áreas Atlânticas (20%, ou 613.400 euros) e Reino Unido (12%, ou 362.800 euros). Depois de Portugal surge a Irlanda, que absorve 5% do investimento (158 mil euros).



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