A Wärtsilä não perde tempo. O grupo de tecnologia finlandês criou um barco salva-vidas para prédios, numa tentativa de chamar a atenção para os possíveis contratempos das alterações climáticas. Este ainda não é real nem é suposto vir a ser, e “não quer ver a luz do dia”, como referido no comunicado oficial, no entanto, poderia vir a ser fabricado para utilização em cheias ou subida do nível médio das águas do mar.
O projecto não é real mas, em boa verdade, já poderia ter sido usado nas cheias em Itália ou Indonésia. Poderia ser autónomo e 100% de energia renovável, nomeadamente através de combustíveis sintéticos e energia solar.
Por isso, o grupo finlandês procura parceiros para activar o mesmo. A Wärtsilä está ansiosa por colaborar com start-ups ou futuros parceiros de todo o mundo e em diversos sectores, com o objectivo de encontrar soluções inteligentes no que respeita a energia marinha, segundo Steffen Knodt, Director da Digital Ventures.
Esta ideia surge no seguimento das últimas conclusões da Agência Internacional de Energia (AIE) que anunciam que as economias avançadas verão um aumento das suas emissões de dióxido de carbono este ano, e têm crescido, pois o uso de petróleo e gás mais do que compensou o declínio do consumo de carvão. Com efeito, espera-se que estas continuem a aumentar em torno de 0,5% em 2018.
Note-se que o grupo, comprometido com o mundo sustentável, tenciona, ainda assim, reduzir o consumo de energia em 7% até 2025 e reduzir a emissão de gases com efeito de estufa dos motores a gás em 15% até 2020 para evitar um futuro em que este tipo de barcos salva-vidas seja necessários.
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