Na sequência da colisão do Vestas 11th com uma embarcação de pesca, à chegada a Hong-Kong, no dia 20 de Janeiro de 2018, a Volvo Ocean Race solicitou um relatório independente sobre corridas oceânicas nocturnas em áreas com tráfego marítimo denso. O relatório visa estabelecer etapas e medidas a instituir no futuro para evitar este tipo de acidentes.
O relatório, que deverá ser apresentado em Junho, será realizado por uma Equipa de Relatório Independente (sigla em inglês – IRT) presidida pelo Contra-Almirante Chris Oxenbould, ex-chefe-adjunto da Marinha australiana e um marinheiro de corrida oceânica com especialização em navegação. Foi também ex-presidente do Comité Nacional de Segurança de Navegação da Austrália. Terá auxílio de Stan Honey, marinheiro especialista em navegação oceânica e um dos vencedores da Volvo Ocean Race 2005-06 a bordo do ABN AMRO ONE, e de Chuck Hawley, o ex-presidente do Comité de Segurança Marítima do Mar dos Estados Unidos. O IRT irá examinar todas as questões associadas à navegação no Volvo Ocean 65.
Relembre-se que a colisão que motivou este relatório resultou na morte de um pescador, mesmo com todos os auxílios, inclusive de um helicóptero que o levou para um hospital. Por isso, “tem havido muita reacção a este incidente na comunidade de vela, mas o facto é que para fazer uma avaliação responsável do que pode ser feito é preciso tempo, de forma a minimizar os riscos e aumentar a segurança. Os nossos marinheiros, como profissionais qualificados, compreendem as suas responsabilidades nos termos do Regulamento Internacional para Prevenir Colisões no Mar, Racing Rules of Sailing e as Regras da Volvo Ocean Race. Como organizadores de corrida, continuaremos a avaliar a segurança à medida que corremos nos próximos meses e tomamos as medidas apropriadas para minimizar o risco”, explicou Phil Lawrence, Director da Corrida.
