Durante a tarde de dia 28 de Outubro começaram a chegar os primeiros barcos, com um final difícil para a frota da Volvo Ocean Race, vento a cair à entrada do rio Tejo e a tornar complicada a chegada da Etapa 1, mas finalizando assim um percurso que durou 6 dias e foi bastante vibrante desde a saída de Alicante, pois as posições, incluindo a liderança, alteraram-se, barcos colidiram, garantindo emoção até ao último minuto.
O primeiro barco, o Vestas 11th Hour Racing, dos norte-americanos Charlie Enright e Mark Towill, cruzou a linha de chegada pelas 14h08m, hora de Lisboa, sem qualquer barco por perto. Seguiu-se o MAPFRE, de Xabi Fernández, duas horas e meia depois. E o Dongfeng Race Team, de Charles Caudrelier, completou o pódio, com apenas 15 minutos de diferença para o MAPFRE. Às 18h11m chegava o team AkzoNobel, 47 minutos depois o Sun Hung Kai/Scallywag e, finalmente, uma hora e meia depois, a equipa Team Brunel, seguida do Turn the Tide on Plastic, sete minutos depois.
Segundo declarações do skipper vencedor, Charlie Enright, “não havia melhor forma de começarmos a regata. A equipa teve um desempenho incrível numa etapa desafiante. Temos muito que melhorar e há muito caminho a percorrer. Hoje foi o nosso dia e estamos a desfrutá-lo, mas temos de voltar ao trabalho e concentrar-nos na próxima etapa”.
Para o português António Fontes, que seguia no AkzoNobel, não podia ter corrido melhor com o AkzoNobel a conseguir a quarta posição: “Foi uma experiência espectacular. Trabalho noutra equipa, porque eles precisaram de mim e ainda bem que os barcos são one-design porque é tudo igual e as manobras correram bem. Foi um bom resultado, mas infelizmente perdemos alguns lugares já perto do final”, disse o velejador português.
