A Europa contesta, tal como o Japão, as medidas proteccionistas da Coreia do Sul que beneficiam a sua indústria de construção naval e podem prejudicar a produção de motores de navios e outros equipamentos de navegação europeus
ECSA

A União Europeia (UE) solicitou à Organização Mundial de Comércio (WTO, na sigla inglesa) juntar-se à queixa já apresentada este mês pelo Japão contra o apoio da Coreia do Sul à sua indústria de construção naval, refere o World Maritime News com base em informações da WTO.

De acordo com o jornal, numa carta enviada à WTO em 20 de Novembro, a UE refere-se a uma série de alegados subsídios prestados directamente pela Coreia do Sul ou através de entidades privadas ou públicas aos construtores navais do país ou aos seus clientes.

O jornal recorda que a UE, com 112 mil milhões de euros, representa mais de 23% do valor mundial produção da tecnologia marítima, produzindo e exportando navios e equipamento marítimo, como motores e equipamento de navegação. As medidas proteccionistas contra as quais a UE protesta podem ter um impacto significativo no preço dos motores de navios outros equipamentos navais, afectando o fluxo comercial desses produtos, pelo que tem manifesto interesse nesta questão.

Recentemente, o Japão apresentara queixa na WTO relativamente a empréstimos, fundos, garantias, seguros e outros tipos de financiamentos prestados pela Coreia do Sul, considerando-os incompatíveis com o Acordo sobreSubsídios e Medidas Compensatórias da WTO e o Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio e geradores de distorções no mercado.

 



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