Donald Trump ofereceu a mediação dos Estados Unidos na resolução da disputa territorial que opõe a China e o Vietname no Mar do Sul da China, durante uma intervenção no Vietname no âmbito da sua visita a vários países do Extremo Oriente.
Actualmente, o Vietname é o contestatário mais ruidoso das iniciativas de construção de ilhas pela China no Mar do Sul da China. De acordo com o presidente vietnamita, Tran Dai Quang, o seu país é adepto da resolução de conflitos por meios pacíficos e com recurso às leis internacionais, que contrariam a posição chinesa.
Na área marítima em disputa, a China construiu sete ilhas artificiais, três das quais equipadas com pistas de aviação e sistemas de radar e mísseis terra-ar, e em Julho terá pressionado o Vietname a parar com uma exploração petrolífera na zona. Desde então, no entanto, a tensão entre os dois países desceu e o próprio Presidente chinês visitou Hanoi no passado fim-de-semana.
Entretanto, pela primeira vez numa década, três porta-aviões de 100 mil toneladas dos Estados Unidos navegaram juntos. Segundo vários meios de comunicação internacionais, o USS Ronald Reagan, o USS Theodore Roosevelt e o USS Nimitz, juntamente com vários navios, participam em exercícios no Pacífico Ocidental que devem terminar hoje.
Segundo informações atribuídas a fonte do Ministério da Defesa sul-coreano, os exercícios decorrem nas águas que separam a Península da Coreia do Japão. Na zona próxima da Coreia do Sul, os exercícios também envolvem forças sul-coreanas. Já na zona mais próxima do Japão, as manobras também envolvem forças japonesas.
A última vez que três porta-aviões norte-americanos navegaram juntos no Pacífico Ocidental foi em 2007, ao largo da ilha de Guam.
Quem reagiu a estes exercícios foi a Coreia do Norte, que tem considerado os exercícios militares norte-americanos na zona como uma ameaça. A presença dos três porta-aviões foi observada da mesma forma e considerada “uma intenção sinistra de manter a hegemonia militar da região”, segundo meios de informação internacionais que citam fontes da Coreia do Norte.
A Coreia do Norte também acusa os Estados Unidos e os seus aliados, incluindo o Japão, de tentarem provocar uma escalada militar e uma corrida às armas na região, que podem provocar uma nova guerra da Coreia a qualquer momento.
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