Tal como fizera com um pedido semelhante do Clube da Arrábida, o Tribunal Administrativo e Fiscal de Almada indeferiu um pedido da SOS Sado para suspender as dragagens no Sado destinadas a facilitar o acesso marítimo ao porto de Setúbal
SOS Sado

O Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Almada indeferiu o pedido para suspensão das dragagens destinadas a melhorar as acessibilidades marítimas ao porto de Setúbal movido pelo movimento SOS Almada, revelou ontem esta associação cívica, citada pela agência LUSA.

De acordo com diversos meios de comunicação social, que citam a SOS Sado, “o Tribunal Fiscal de Administrativo de Almada considera que não há urgência em travar a obra que vai originar as dragagens no rio Sado, em Setúbal, e por isso mesmo indeferiu a providência cautelar”.

Reagindo à decisão, o movimento prometeu continuar empenhado na “batalha jurídica” contra as dragagens, no esclarecimento da população e na exigência de prestação de contas por parte das entidades envolvidas (Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, Agência Portuguesa do Ambiente e Ministérios do Mar e Ambiente) sobre aquilo que designa por “gravíssimos prejuízos sociais e ambientais identificados nos vários estudos e pareceres emitidos sobre as dragagens”.

Os vários meios que falam na decisão do TAF de Almada lembram que em Setembro deste ano, este Tribunal já indeferira um pedido semelhante movido pelo Clube da Arrábida.

 



Um comentário em “Tribunal rejeita suspensão de dragagens pedida pela SOS Sado”

  1. José Miguel Santos diz:

    Ok força com isso. O que pode um cidadão comum fazer para ajudar?

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