São conclusões do relatório "Climate Costs for Asia Pacific Ports", da Asia Research and Engagement
Hyundai Merchant Marine

Um relatório sobre os valores de adaptação dos 53 principais portos da Ásia/Pacífico que pretendam atingir maior nível de sustentabilidade divulgado pelos analistas da Asia Research and Engagement, antecipa que para esse efeito possam ser necessários 39,7 mil milhões de euros.

O documento, intitulado Climate Costs for Asia Pacific Ports, destaca a importância de novas infra-estruturas, como os projectos no âmbito da iniciativa chinesa One Belt, One Road, que garantem projecções climáticas e planos de capital a longo prazo para adaptar estes portos às condições climáticas esperadas entre 2070 e 2100.

Para portos no Japão, China e Hong-Kong, Taiwan, Singapura, Austrália, Índia, Coreia do Sul e Malásia, o relatório prevê um custo entre um mínimo de 25 mil milhões de euros e um máximo de 40 mil milhões de euros.

Neste contexto, o porto com a expectativa de maiores necessidades para se adaptar é o de Kitakyushu, no Japão, estimadas em 3,9 mil milhões de euros. Já o de menores necessidades para adaptação, estimadas em 52,7 milhões de euros, é o porto de Cilacap, na Indonésia.

Note-se que os portos da China continental representam a maior área, no entanto, os seus custos de adaptação são menores do que os do Japão (mesmo com a segunda maior área portuária do estudo), o que se explica, essencialmente, pelo facto de o Japão ter custos de material e mão-de-obra muito mais elevados.

Da mesma forma, os custos totais de adaptação para os principais portos da Coreia do Sul encontram-se pouco abaixo dos da China, apesar de ter uma área portuária muito menor (cerca de 15% da China). Devido à proporção de áreas de armazenagem (17%), comparada a 3,8% na China, e aos custos de construção dos armazéns, que são cerca de três vezes maiores.



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