Mais de três meses passados sobre o início das negociações laborais no porto de Lisboa, questões como a progressão na carreira, organização da actividade portuária, continuam a impedir o seu fecho, tal como projectado pela Ministra do Mar em Dezembro passado quando criou o actual Grupo de Trabalho para colocar termo a um conflito que se tem vindo a arrastar ao longo dos últimos três anos, com as consequências que todos conhecem.
Nesta circunstância, em diferendo continua a questão da determinação da forma de progressão na carreira, defendo uns uma progressão baseada no mérito e outros, nomeadamente os sindicatos, realizada de modo automático, bem como a questão de saber a quem cumpre a organização e planeamento da actividade portuária, defendendo, uma vez mais, uns, dever tal responsabilidade dever ser atribuída à gestão portuária e, outros, os sindicatos, aos trabalhadores portuários.
Entretanto, questões como as regras de ingresso e reingresso no sector, bem como as relativas tabelas salariais e cláusulas pecuniárias acessórias, parecem estar ultrapassadas.
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