A 23ª edição do Sintra Pro Portugal, um campeonato que reuniu, na Praia Grande, alguns dos melhores bodyboarders do mundo, terminou este fim-de-semana, de uma forma inesperada – com nevoeiro e sem finalistas definidos. Um evento cujo investimento foi cerca de 120 mil euros, confirmou a organização.
Sabe-se que na final estavam a campeã do mundo do ano passado, a portuguesa Joana Schenker, que garantiu a sua terceira final consecutiva na mais antiga etapa do Mundial APB (World Bodyboarding Tour) ao superar Teresa Almeida. A algarvia surfou de forma exemplar, ganhando a Teresa de forma clara com um total de 16 pontos contra 10.75, e a brasileira Isabela Sousa, que venceu a líder do Mundial, Ayaka Susuki.
“Ayaka terá de lutar na Nazaré e eu ainda só dependo de mim. O título deste ano está longe para mim, mas ganhando aqui fica muito mais próximo. Foi o que aconteceu o ano passado. Agora, se a história se vai repetir?…era bom”, concluía Joana Schenker no penúltimo dia do evento.
António Cardoso e Dino Carmo foram eliminados nos oitavos de final, tendo restado Pierre Louis Costes que acabou por vencer a meia-final frente a Martin Mouradian, da ilha de Guadalupe, pelo que enfrentaria, na final, o campeão do Mundo em título, Iain Campbell, da África do Sul.
No Drop Knee, este ano apenas masculino, a disputa fica entre Sammy Morretino e o lendário Dave Hubbard, ambos do Havai, numa final importantíssima que atribui o título mundial. Sammy Morretino terminou em primeiro lugar, com 13,50, e Dave Hubbard em segundo lugar, com 11,50 pontos.
E o valor dos prémios? Teve de haver divisão de pontos devido à falha na realização das finais por motivos meteorológicos. Ainda assim, o valor para as surfistas é de cerca de 2.100 euros, enquanto que para os surfistas masculinos é de cerca de 4.100 euros. No Drop Knee, o primeiro lugar levou para casa cerca de 3.400 euros e o segundo cerca de 2.500 euros.
Um comentário em “Sintra Pro Portugal termina “indeterminado””
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