A Autoridade Marítima e Portuária de Singapura (MPA, da sigla em inglês) injectou 7,5milhões de euros no porto de Singapura para impulsionar o bunkering de gás natural liquefeito (GNL). Metade deste valor foi usado para co-financiar a construção de novos navios e facilitar o desenvolvimento do bunkering de navio para navio no porto e a outra metade para completar o programa de co-financiamento existente da MPA que apoia a construção de navios a GNL, segundo referem vários meios internacionais.
Lançado em 2015, o financiamento inicial para este programa foi utilizado para apoiar a Keppel SMIT Towage, a Maju Maritime, a Harley Marine Asia, a Sinanju Tankers e mais recentemente a PSA Marine. Como resultado, os rebocadores a GNL e os petroleiros de bunkering de GNL, que também fornecem combustíveis convencionais, deverão estar operacionais a partir de 2018.
“Com a implementação do limite global de teor de enxofre em 0,5% pela Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla inglesa) a 1 de Janeiro de 2020, o GNL é uma solução viável e testada para os armadores”, disse o presidente-executivo da MPA, Andrew Tan, acrescentando que “como maior centro de abastecimento do mundo, o MPA apoiará a procura futura, promovendo o desenvolvimento de embarcações de GNL de navio para navio no porto de Singapura, o que proporcionará ao sector uma maior confiança na disponibilidade de suprimento de GNL nas principais rotas”.
Em Outubro de 2016, a MPA anunciou o abandono de taxas de embarque para barcos alimentados a GNL, bem como uma redução de 10% nas taxas portuárias para incentivar embarcações oceânicas que utilizam GNL no porto de Singapura. Recentemente, a MPA assinou um Memorando de Entendimento com sete autoridades portuárias internacionais e administrações marítimas para construir uma rede de portos GNL visando facilitar a adopção do GNL como combustível alternativo.
