Na passada 6ª feira, em Nova Iorque, durante a inauguração de um painel promocional de Portugal na Times Square, onde passam mais de 300 mil pessoas por dia, o Primeiro-Ministro António Costa anunciou que a sede europeia da World Surf League (WSL) – a entidade gestora do surf à escala mundial – vai ser transferida de Biarritz, em França, para Lisboa ainda este ano.
De acordo com a Tribuna Expresso, a vinda da WSL para Lisboa significa que “Portugal passa a ser o centro de decisão de todos os assuntos relacionados com surf na chamada região EMEA, o que inclui toda a Europa, além de África e Médio Oriente”.
Citado pela Tribuna Expresso, Francisco Spínola, representante da WSL em Portugal e responsável pela organização das provas de surf no nosso país, considera que “todos os eventos das marcas de surf nesta grande região, como por exemplo uma prova em Marrocos, vão sempre passar por Lisboa”, o que fará de Portugal “a montra e a sala de reuniões de tudo o que acontece relacionado com o surf”.
A vinda da organização para Lisboa, todavia, não terá sido fácil, pois desde os anos 80 do século passado que funciona próximo de Biarritz, onde estão instaladas grandes marcas do surf, como a Rip Curl, a Billabong ou a Quicksilver, refere a mesma publicação.
De acordo com Francisco Spínola, citado pela Tribuna Expresso, esta mudança “é um primeiro passo para outros players da indústria se estabelecerem cá, tornar Portugal numa bandeira como o melhor país de surf na Europa e abrir os olhos das grandes marcas para o potencial em termos de negócio”.
Primeiro-Ministro inaugurou painel electrónico na Times Square
O painel inaugurado por António Costa foi um ecrã de 30 metros, apresentado na companhia dos surfistas Garrett McNamara e Rodrigo Koxa, segundo referiu o Observador, com base em dados da Lusa. Durante um mês, será ali exibido um vídeo promocional com a chancela do Turismo de Portugal sobre as ondas da Nazaré, no qual pode ler-se «Este é o tamanho de uma onda em Portugal».
Segundo o jornal, fonte do Governo terá referido à Lusa que “esta nossa ofensiva diplomática está a ser preparada com grande detalhe desde Setembro passado; queremos aproveitar a onda de popularidade de Portugal nos Estados Unidos para aumentar ainda mais a notoriedade do país, atrair novos investimentos, captar ainda mais turistas e reforçar os laços na cooperação científica e universitária”.
