O SEAL propôs reunir com as empresas de trabalho portuário de Setúbal ainda este mês e a Operestiva congratulou-se com a proposta mas manteve a exigência de que as negociações só avancem sem greve em curso ou paralisações dos trabalhadores eventuais
Instituto Nacional de Estatística

A direcção do Sindicato dos Estivadores e Actividade Logística (SEAL) propôs ontem “às Associações que representam as Empresas Portuárias de Setúbal, o agendamento de reuniões”, adiantando as datas de 23, 29 e 30 deste mês, “no local habitual, na sede da ANESUL, para assim se retomarem negociações relativas ao CCT para o porto de Setúbal e redefinição do efectivo deste porto, como forma de começar a encontrar soluções para os diversos problemas que têm vindo a marcar a realidade laboral portuária”, conforme refere em comunicado de imprensa.

Na reacção a esta proposta, que recebeu através da ANESUL, associação de que faz parte, a Operestiva congratulou-se com a decisão do SEAL, “para que possam ser reiniciadas as negociações, para resolução de todas as questões referentes ao Porto de Setúbal”, de acordo com o comunicado da empresa de trabalho portuário.

No seu comunicado, a Operestiva acrescenta que “como é prática no porto de Setúbal, foi requerido ao sindicato SEAL que as negociações prossigam tal e qual como no momento em que foram interrompidas pelo próprio sindicato, ou seja, sem greve e sem paralização por parte dos trabalhadores eventuais”, esperando que, com a actual Direcção do SEAL “seja possível obter soluções que permitam estabilidade e o retorno das cargas e linhas perdidas nos últimos meses, maioritariamente para Espanha”.

 



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