Roosevelt, é um nome compartilhado entre os dois mais importantes e emblemáticos presidentes da história norte-americana, ao lado, claro, de George Washington e Abraham Lincoln.

Mas Theodore Roosevelt e Franklin Roosevelt, que eram familiares algo afastados, sensivelmente primos em quinto grau, compartilhavam outra coisa em comum: a paixão pelo mar.

Velejadores, e amantes de barcos, a seu tempo cada um deles chefiou a marinha norte-americana ao mais elevado nível, nas secretarias de estado para o assunto, Theodore, em 1897, e Franklin em 1913- 1919, curiosamente ambos como adjuntos, ou mais precisamente Assistant Secretary of the Navy, mas onde desenvolveram uma ação que eclipsou o nome dos respetivos titulares da pasta.

Física e temperamentalmente, o gordo e sanguíneo Theodore, pouco tinha a ver com o magro e fleumático Franklin, mas os dois representavam em formatos diferentes o tipo por excelência do WASP (White Anglo Saxon Protestant), hoje provavelmente extinto da cultura norte-americana, uma vez que os Roosevelts eram originários de Nova Iorque, descendentes das primitivas famílias holandesas, muitas delas relacionadas com os holandeses que decidiram subir a costa americana, quando foram expulsos de Pernambuco em 1654.

Roosevelt, vem da anglicanização dada ao nome holandês Van Rosevelt, ou os originários do Campo das Rosas.

A ascendência aristocrática, talvez na única forma que existiu nos Estados Unidos, e o gosto do mar, foram dos poucos laços que uniram as duas extraordinárias personalidades dos primos, e as respetivas presidências americanas, podendo estas caracterizar à perfeição os dois modelos de visão e prática da política americana: o partido republicano e o partido democrático.

O republicano Theodore era imperialista, isolacionista, e protecionista, e o democrata Franklin, liberal e altruísta, mas ambos em conjunto, expressaram à perfeição a dualidade da missão que a grande nação se impôs a si própria, a oscilação, mais suave ou mais ostensiva, do isolamento, para melhor saborear as benesses da democracia e do livre comércio, praticado a nível doméstico, herdado dos peregrinos e dos pais fundadores da nação, e o missionarismo de levar aqueles valores ao restante do mundo, sobretudo quando daquele missionarismo resultam benefícios, em fazenda ou segurança.

Theodore Roosevelt (1858–1919), Teedie, Teddy, ou Theodore Rex, foi presidente dos Estados Unidos de 1901 a 1909, após uma carreira politica recheada de peripécias e sucessos, onde avultam o lugar na Secretaria de Estado da Marinha, e o governo de Nova Iorque, bem como o de Comissário da Polícia da cidade, depois de ter sido ajudante de xerife no Dakota do Norte.

Até nesta faceta, a sua vida e carreira foi estranhamente semelhante à de Winston Churchill, que em 1911, no lugar de ministro do interior de Sua Majestade, comandou pessoalmente as escaramuças levadas a cabo nas ruas de Londres pela polícia.

O prazer com as coisas do mar, foi recompensado com os mais altos cargos ocupados nas respetivas marinhas, o de Secretary of the Navy, por Theodore, e o de First Lord of Admiralty (por duas vezes) por Winston, onde produziram profundas reformas nas armadas. A isto juntou-se o ideal do imperialismo, a luta em campo aberto em batalhas por essa aventura, Theodore em Cuba, e Winston no Sudão, na Índia, ou até nas trincheiras da primeira guerra, o gosto profundo pela história e pela literatura, as carreiras intensas e brilhantes no jornalismo, e os dois Prémios Nobel atribuídos a dois homens que quase outra coisa não foram se não políticos e lideres mundiais, o da paz ao norte americano, e o da literatura ao inglês.

Roosevelt escreveu um dos clássicos da literatura de marinharia, o The Naval War of 1812, adotado na Escola Naval, e colocado em todas as bibliotecas a bordo dos navios em chefe da Navy.

À frente da US Navy, Roosevelt preparou a esquadra para a guerra com Espanha, e quando esta começou, muito por sua iniciativa, abandonou o lugar para ir combater para Cuba, num regimento equipado por si, cobrindo-se de glória nos campos de batalha, e conquistando a mais alta condecoração por bravura.

Nos antecedentes desta guerra, Roosevelt, e como ainda por cima, a mesma fosse propícia à sua carreira, não se coibiu de registar publicamente: I should welcome almost any war.

Acabou por não ser isto a impedir que anos mais tarde tivesse ganho o Prémio Nobel da Paz, em 1906, por ter conseguido sentar à mesa das negociações, em Portsmouth, New Hampshire, russos e japoneses. E seria mesmo o primeiro Nobel ganho por um americano.

Acabaria por ficar indelevelmente ligado à abertura do Canal do Panamá, ao seu sucesso em mãos americanas depois de ter ficado quase perdido na dos franceses, na sua fase política, quando foi preciso comprar a estes os direitos, e os (poucos) trabalhos já feitos, e sobretudo quando foi preciso antes de construir o canal, construir o Panamá, o qual foi arrancado à Colômbia pela politica da canhoneira, e literalmente, já que foi a canhoneira Nashville a convencer os colombianos a abdicar do território, e depois ao entregar a totalidade do projeto, a construção e a criação de salubridade do local, à engenharia militar norte-americana, principalmente à sua adorada marinha, subtraindo-o à iniciativa privada, incapaz e fraudulenta.

O gesto de Theodore Roosevelt, de transferir para o estado americano a responsabilidade da construção do canal, algo que pela sua grandiosidade foi considerada a obra de engenharia mais importante do século vinte, por parte do presidente da nação que personificava o triunfo da iniciativa privada e do liberalismo, encontraria continuidade anos mais tarde quando Franklin Roosevelt também depositou no estado, e na economia planeada, a responsabilidade de criar os empregos que não existiam, e que iriam permitir aos americanos saírem da grande depressão para onde o mercantilismo e a especulação bolsista de 1929 os tinha empurrado.

Daquela estranha mistura de diplomacia musculada, de conversações com as canhoneiras à vista, o velho Theodore Rex, iria construir a sua célebre receita, fala manso, mas com um cacete atrás das costas. Speak softly and carry a big stick.

Para compensar os anos de reuniões da Casa Branca, quando abandonou a presidência, foi correr o mundo atrás de aventuras, em expedições geográficas, caçadas, ou apenas para praticar a sua sempre amada taxidermia, com a qual encheu alguns dos melhores museus de história natural americanos.

Em 1913, a convite de Cândido Rondon, esteve no Brasil, numa expedição à Amazónia e Mato Grosso, depois retratada num livro bastante interessante, Through the brazilian wilderness.

O coração, talvez de menos para tanta vida, iria falhar fatalmente na noite de seis de Janeiro de 1919, a um homem que tinha nascido no dia de Natal de 1858.

Mas a sua contribuição para história ainda não tinha terminado, porque a meio dos anos cinquenta do século passado, o grande Luís Fernando Veríssimo, iria frequentar em Washington D.C. o Theodore Roosevelt High School, ao tempo em que o pai, o não menos grande Érico, chefiava o Departamento de Assuntos Culturais da Organização dos Estados Americanos.

E um bocado antes, em 18 de Abril de 1882, nascia Franklin Delano Roosevelt, na terra prometida do clã, ou seja o Estado de Nova Iorque.

O que Theodore teve de agitação, aventura e truculência, Franklin teve de, tranquilidade e ponderação, para o que contribuiu bastante a sua índole introspetiva, e não menos um ataque de poliomielite em 1921, aos 39 anos, contraído nas águas de Campobello Island, que o atirou pelo resto da vida para uma limitação motora relevante, e muitas vezes para uma cadeira de rodas.

Mas também nada disto impediu que fosse um articulador e negociador persistente e calculista, e que continuasse sempre um amante do mar, e um aficionado da vela.

Em 1905 casou com Ellen, outra prima afastada, e que iria ter uma importância significativa na sua vida, e da própria América, dada a sua faceta francamente liberal, preocupada com os aspetos sociais do país, e com as sua profundas desigualdades e preconceitos de cor.

Franklin Delano Roosevelt, ou FDR, como ficou indelevelmente associado na admiração popular, e nos compêndios da história, foi presidente dos EUA de 1932 a 1945, ao longo de quatro mandatos (1932, 1936, 1940 e 1944), o que ninguém tinha feito antes, nem faria depois, porque este episódio motivou a reforma da limitação de mandatos a apenas dois.

Foi governador de Nova Iorque entre 1929 e 1932, e ainda ocupou as cadeiras que são sucessivamente colocadas nos corredores que dão acesso à Casa Branca.

Como Secretário de Estado Adjunto da Marinha, sob a presidência de Woodrow Wilson, chefiou a Navy durante a primeira guerra mundial, competindo-lhe negociar com Portugal uma série de facilidades nos Açores, coroadas de sucesso com uma base de reabastecimento na Horta e instalações navais, em Ponta Delgada, tendo estado nos Açores em Julho de 1918, para uma curta estadia, na sua visita ao teatro de guerra na Europa.

Mas a grande obra de FDR foi ter arrancado os Estados Unidos das garras da depressão de 1929, devolvido o país à prosperidade, e (re)colocando-o no lugar cimeiro das nações como o grande vencedor da segunda guerra mundial.

O primeiro processo foi realizado com o New Deal, o Grande Acordo, uma mistura bem sucedida de otimismo e keysianismo, ou até de socialismo, para o qual coaptou a sociedade civil deserdada, os sindicatos, as associações artísticas, de intelectuais, escritores, realizadores, dramaturgos, músicos, e até os agricultores sulistas, tudo isto animado por programas de rádio onde falava à população, na forma de família, ao serão e à volta do aparelho, no tom coloquial que é timbre dos tios sensatos, que contam estórias verdadeiras com um final feliz.

Graças ao meu crescente desafogo financeiro, pude comprar um magnífico rádio em segunda mão por apenas quinze dólares. Arquitetonicamente, podia dizer-se que era uma réplica da catedral de Notre Dame a que apenas faltavam as gárgulas. 

Contou muitos anos mais tarde, John Steinbeck, no seu delicioso “A América e os Americanos”, concluindo depois:

Foi com este aparelho que escutámos as conversas à lareira de Mr. Roosevelt.

Steinbeck foi o segundo nome do New Deal, a seguir ao próprio presidente, tendo imolado nesta ideia a sua magnum opus, As vinhas da Ira, que conta a viagem maravilhosa de uma família de Oklahoma, os Joads, expulsos das suas terras pela ganância dos bancos, e que rumam à Califórnia, como milhares de okies, em busca de uma vida, que se não fosse melhor, fosse apenas possível, em páginas encantatórias de lirismo e realidade, com um final redentor e arrebatador.

Misturando ficção com rigor, este na forma dos relatórios elaborados pela administração dos campos destinados a acolher aquela imensa mole humana, e na sua própria experiência de quase vagabundo, apanhador de fruta e aprendiz de biólogo marinho, o livro seria publicado em Abril de 1939, e colocou os Estados Unidos informado sobre as condições em que viviam uma parte imensa dos seus cidadãos, e seria incontornável muitos anos depois, em 1962, na atribuição a John Steinbeck do Prémio Nobel da literatura.

Um ano depois, em 1940, a obra seria transposta para o cinema, por John Ford, transformando-se num clássico, que ainda hoje é capaz de nos maravilhar.

Logo em 1933, FDR, acabou com a famigerada lei seca, que proibia o fabrico e consumo de álcool, e que constituía uma fonte imensa do crime organizado, e que era uma das suas promessas eleitorais. Seguiu-se a contratação pelo estado de empreitadas de estradas que ligavam algures com nenhures, apenas para dar emprego a milhares de homens que começaram a levar ordenado para casa, e apanharam-se extensões de pomares, para alimentar as bichas de esfomeados, ou para engordar porcos, para fazer aparecer dinheiro no bolso dos agricultores, com o qual pudessem amaciar as exigências dos bancos a quem tinham hipotecado as terras, e remunerando as hordas de apanhadores de fruta que vagueavam sonâmbulos e famintos, de estado para estado.

E quando o New Deal começou, ele próprio a dar frutos, e a distanciar a sociedade e o país dos piores horrores da depressão, FDR pode começar a preocupar-se com o cenário internacional.

Franklin Roosevelt iniciou o seu governo com o mundo na plena turbulência nacional e internacional, que caracterizou os anos trinta, e muito cedo FDR percebeu que se adivinhava um outro conflito mundial, fosse pela agressão japonesa à Manchúria, pela guerra civil espanhola, ou pela invasão da Abissínia pelos italianos e pela crescente militarização e radicalização da Alemanha, fosse pelo confronto universal entre comunismo e fascismo, e um destes dois, ou até os dois, como em tantas formas de populismo, com o liberalismo, e que seria difícil à América não intervir, apesar da blindagem do seu isolacionismo.

Colocou-se imediatamente ao lado das democracias, com o início da guerra, fazendo-lhes chegar a ajuda possível e que fosse permitida pelo labirinto das comissões e comités de Washington.

Foi ainda como não beligerante, que FDR se foi encontrar  na Terra Nova, em Agosto de 1941 com Churchill, a lutar sozinho na Europa, para estudarem formas possíveis de colaboração e auxilio, e já para arquitetarem o mundo novo que ia sair do conflito, com todas as independências que iam emergir da Ásia e da Europa, e uma grande e verdadeira organização mundial para precaver conflitos.

A agressão japonesa em Pearl Harbor, em sete de Dezembro daquele ano, iria alterar completamente a situação, dando razão a Roosevelt.

Feito desta forma, o início da participação norte-americana na guerra, dirige-se para o oriente e para o Pacífico. Um teatro de guerra, a maior parte dele naval, e quando em terra, pela posse e reconquista, de inúmeras ilhas, pavoroso, pela tenacidade e fanatismo nipónico.

Pelo menos até à abertura da segunda frente da guerra europeia, em Junho de 1944, com o desembarque aliado na Normandia, precedido no ano anterior pelo na Itália, na Sicília, a guerra na Europa, prolongou quase o drôle de guerre, que caracterizou o período que mediou o início do conflito com o ataque à Polónia no primeiro dia de Setembro de1939, e a invasão da França no Verão do ano seguinte, em que se limparam armas enquanto se esperava pelo novo ataque dos alemães.

Tudo se alterou com o assalto dos aliados às praias francesas, se bem que o cenário de guerra europeia nunca tenha conhecido o horror, a crueldade e a ferocidade com que alemães e russos se bateram, primeiro na Rússia e depois na Alemanha.

Quando os americanos colocaram os pés em solo europeu, através do discernimento de FDR, sabiam perfeitamente bem o que é que tinham que fazer, e quase tanto em termos militares como políticos.

Até porque no próprio exército libertador veio gente extremamente competente nesta matéria, como o comandante supremo, o general Dwight Eisenhower, futuro presidente, e o general George Marshall, que ia reestruturar a Europa com o plano que muito justamente levou o seu nome, e porque até possuíam um modelo, que consistia em fazer agora, completamente diferente daquilo que tinham feito no final da primeira guerra, quando depois de a terem vencido, os americanos regressaram para o seu isolacionismo no outro lado do Atlântico, sem sequer terem aderido à Sociedade das Nações, que o seu presidente Woodrow Wilson tinha promovido.

Mas primeiro era preciso vencer a guerra. A situação desta, torna-se progressivamente mais favorável à medida que o estado de saúde de Franklin Roosevelt piora.

Quando em Fevereiro de 1945, os aliados se reúnem em Ialta, um subúrbio agreste do mundo, como se não bastasse ser russo, à beira do Mar Negro, na Crimeia, para discutir os pormenores do final da guerra, e da paz que se lhe ia suceder, o seu esgotamento é patente nos registos dos presentes, e nas reportagens fotográficas e cinematográficas que chegaram até nós. Iria morrer cerca de dois meses depois.

Muitos criticam a aparente desatenção de FDR com os derradeiros episódios da guerra, sobretudo a permissão dada aos russos de conquistarem Berlim.

Parte destes críticos incorrem no tradicional erro de não observar os factos com que a história se faz, à luz das circunstâncias em que eles ocorrem, e a realidade é que em Ialta, o exército vermelho, com ou sem autorização já vinha a esmagar a paisagem física e política da Europa do leste e central, à medida que se aproximava do coração da Alemanha.

Para além disso existiam os tais três cenários de guerra, um dos quais, o da Europa oriental, seria ganho pelos russos, um prémio às tremendas baixas, em gente e dinheiro, suportadas ao longo do tempo, mas os outros dois, o da Europa ocidental e do Pacífico, seriam ganhos pelos americanos.

Naquela altura a bomba atómica, que haveria de por fim à guerra no planeta, era tanto um segredo quanto uma incógnita, e só ao sucessor de FDR, Harry Truman, seria dada a confirmação da sua existência, e a operacionalidade para o seu lançamento.

Em Ialta, o que Franklim Roosevelt sabia de fonte segura, é que ainda podia vir a necessitar dos russos para, uma vez obtida a rendição da Alemanha, repartir o número de vidas que iam ser dizimadas no assalto ao Japão.

Por isto tudo, parece aos mais avisados e sensatos, que teria sido difícil para ele ter sido mais enérgico com os seus anfitriões.

Assim, quando a doze de Abril de 1945, Franklin Delano Roosevelt morre, deixava uma América grande e forte, como nunca tinha sido, nem voltaria a sê-lo, na sua história, vencedora plena da guerra, pronta a liderar o mundo que se adivinhava, ele que a tinha arrancado da depressão com o seu New Deal.

Os Roosevelts, personalizam tudo o que de extraordinário caracteriza os Estados Unidos. A democracia, enquanto princípio e prática, e aqui forte e musculada, que serviu para salvar duas vezes a Europa, não apenas da sua falta, mas da própria escravidão, a sua cultura, expressa na lista quase incontável dos seus prémios Nobel, em todas as categorias, e as realizações materiais impressionantes, que projetam e prolongam a humanidade para lá da Terra, até à Lua.

Por este conjunto de razões, e em honra às suas memórias, é com prazer que verifico nas reportagens televisivas, que não existe nenhum busto de qualquer um deles na sala da atual presidência dos Estados Unidos.

Perto do final da sua vida, quando, ocasionalmente, se sentia triste e oprimido, costumava pedir-me que o visitasse.

Regressamos a John Steinbeck e ao seu amigo.

Conversávamos durante meia hora e recordo-me de como ele se recostava na cadeira, atrás da secretária em desordem, e ainda consigo ouvir o som das suas gargalhadas.



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