Procuram agora apoios, com o objectivo de conseguir 10 mil euros. O objectivo é conseguir o crescimento orgânico do desporto no país.

O bodysurf é a modalidade que utiliza o próprio corpo como prancha para deslizar nas ondas, com barbatanas nos pés para dar impulso e uma prancha pequena, com o nome de handplane, para direccionar o deslize.

As duas fabricantes de Handplanes AHUA e FLM vão ter forte presença, assim como as águas da Fonte Viva. As inscrições vão ser responsabilidade da Weventual.

Quanto a apoios confirmados, contam com as Câmaras Municipais de Peniche, Figueira da Foz, Almada e Cascais, e as organizações de surf Centro de Alto Rendimento de Surf (Peniche), Península de Peniche Surf Club, Associação de Surf da Figueira da Foz, o Instituto de Socorros a Náufragos, da ASA Surf, Surfrider Foundation Europe – Lisboa, da Federação Portuguesa de Surf. «Se conseguíssemos um investidor, podíamos trazer um atleta internacional, mas ainda é cedo para falar disso» afirma António Pedro, organizador pela BodySurf Portugal.

As inscrições não vão ter nem divisão de idades ou sexos, sendo apenas preciso, no caso dos menores de idade, autorização. Custará 80 euros uma inscrição prévia nas quatro etapas, 22 euros por etapa e 25 por etapa se a inscrição for no próprio dia.

O prémio do campeonato ainda não foi definido, mas haverá um em cada etapa, explica António Pedro. Os critérios de eliminação nas provas «serão uma construção» entre os organizadores, a Federação e os atletas.

António Pedro considera o desporto «muito democrático», pois os handplanes custam no máximo 30 euros (apesar de nos EUA, planadores de cortiça poderem custar 100 dólares). Contudo, compreende que será sempre um desporto de nicho.

Com este campeonato, a Bodysurf Portugal espera sobretudo conseguir um crescimento orgânico de uma rede de bodysurfers. No estrangeiro, a modalidade de surf tem muito mais presença, sendo os dois principais países o Hawaii e a França.

O campeonato terá, em paralelo, workshops, para ensinar a praticar o desporto em segurança, pois é mais exigente que o surf. «Numa hora, estou esgotado, enquanto que com o surf posso estar na praia de manhã até às quatro».

A primeira prova é em Peniche, a 27 de Junho, a segunda na Figueira da Foz, a 18 de Julho, a terceira na Costa da Caparica, a 12 de Setembro, e a quarta e última em Cascais, a 13 de Setembro.