O dia 24 de Fevereiro de 2016 vai ficar para a história como o dia em que partiu dos Estados Unidos da América o primeiro carregamento de Gás de Xisto Liquefeito, a bordo do navio da Chevron, Asia Vision, com destino à Petrobras, no Brasil
O carregamento foi efectuado a partir do terminal de Sabine Pass, no Luisiana, o primeiro de cinco terminais de liquefacção de gás neste momento em construção dos Estados Unidos a entrar em produção, desenhado para vir a ter uma capacidade total de produção de 18 milhões de toneladas de gás natural liquefeito por ano quando completamente concluídas as quatro linhas de liquefacção projectadas.
A prazo, ou seja, até aos próximos três anos, espera-se que a capacidade de exportação de gás natural liquefeito dos Estados Unidos atinja um valor na casa dos 63 milhões de toneladas por ano quando, até há pouco eram um importador líquido.
Com a revolução do Gás de Xisto, espera-se que os Estados Unidos se constituam mesmo, já em 2020, como a terceira potência mundial na exportação de gás, logo a seguir ao Qatar, actual número um mundial com uma produção de 77 milhões de toneladas ano mas que, em breve, se prevê vir a ser ultrapassado pela Austrália, uma vez tudo apontar para uma duplicação da sua capacidade de produção anual até 2020, quando deverá atingir um valor máximo na ordem das 96 milhões de toneladas/ano.
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