Portugal capturou em 2016 cerca de 22 mil toneladas de pescado no Nordeste do Atlântico, no âmbito dos acordos da NAFO.

De acordo com os dados disponibilizados pelo INE, em 2016, os 11 navios nacionais a operarem no Nordeste do Atlântico, no âmbito dos acordos da NAFO, compreendendo em grande parte águas sob soberania e jurisdição do Canadá e Gronelândia e onde se situam os Grandes Bancos da Terra Nova, envolvendo entre as 12 partes contratantes, a União Europeia, Canadá, Estados Unidos, Federação Russa, Japão, Islândia e Noruega, procederam a capturas que totalizaram 21 945 toneladas, distribuídas do seguinte modo:

Neste enquadramento, a importância também da notícia ontem divulgada da missão da União Europeia de controlo e inspecção, no mar, na Área de Regulamentação NAFO, a ser executada pela DGRM, no exercício de competências de Autoridade Nacional de Pesca, como o apoio do Navio Patrulha Oceânico da Marinha Portuguesa, o NRP Viana do Castelo, tal como sucedido em anos anteriores.

De salientar é também o facto da designada Área de Regulamentação NAFO, a área demissão da DGRM, situar-se fora das ZEE do Canadá e da Gronelândia, tendo como principais nações europeias em operação de pesca no respectivo domínio, exactamente Portugal e Espanha.

Como já referido, os principais objectivos da missão correspondem ao controlo e inspecção dos respectivos navios tendo em vista assegurar o cumprimento das regras da Política Comum das Pescas pelos navios que arvoram pavilhão de um Estado-Membro, bem como das Medidas de Gestão e Controlo da NAFO, por qualquer navio que se encontre em actividade na referida Área de Representação.



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