O Porto de Roterdão terminou o primeiro trimestre com uma queda no movimento de mercadorias, face ao período homólogo do ano anterior – 118,8 milhões de toneladas de carga, uma diminuição de 1,2% face aos 119,3 milhões de toneladas movimentadas em 2017-, segundo o World Maritime News. Acredita-se que muito por causa da diminuição de volumes nos segmentos de granel seco e petróleo bruto.
No entanto, apesar desta queda, especialmente sentida nos movimentos de carvão, minério de ferro, petróleo bruto e granéis sólidos, prosseguiu o crescimento no movimento de contentores – mais 6,1%, para 3,5 milhões de TEU, – o que se deve aos progressos de desempenho dos grandes terminais do porto, que aportam cada vez maiores navios. Também a produção de derivados de petróleo, que desceu estruturalmente no ano passado, apresentou, novamente, uma tendência de crescimento no último trimestre, de 4,8%.
“O contínuo crescimento no movimento de contentores é uma confirmação de que Roterdão está a tomar uma posição cada vez mais importante nas redes de conexão marítima das maiores alianças do transporte marítimo. Está a verificar-se um crescimento maior do que o ano passado, o que está totalmente de acordo com as nossas expectativas”, explicou Allard Castelein, CEO da Autoridade do Porto de Roterdão.
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