No passado dia 16 de Janeiro, a Comissão Europeia (CE) adoptou, pela primeira vez, uma Estratégia Europeia para os Plásticos numa Economia Circular. A estratégia enquadra-se na transição da Europa para uma economia circular, contribui para cumprir os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e constituirá um benefício para o ambiente (reduzindo o lixo marinho, as emissões de gases com efeito de estufa e a dependência de combustíveis fósseis).
Recorde-se que em Dezembro de 2015, a CE adoptou um Plano de Acção para a economia circular, no qual se identificaram os plásticos como alvo prioritário na preparação de uma estratégia para enfrentar os desafios ambientais que se colocam ao planeta. Dois anos depois, a CE confirmava esta prioridade e agora defende que em 2030, todas as embalagens de plástico o mercado europeu devem ser recicláveis e de forma lucrativa. Paralelamente, a CE comprometeu-se a preparar legislação no sentido do cumprimento desta orientação.
Segundo alguns meios de comunicação social, a estratégia adoptada é insuficiente para responder eficazmente ais desafios colocados e há quem defenda medidas mais concretas, como a penalização da produção e consumo de plásticos descartáveis e incentivos à utilização de produtos reutilizáveis. Agora, entre as ambições da CE estão, por exemplo, o fim do uso de micro-plásticos nos detergentes e nos cosméticos.
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