Os pequenos projectos de gás natural liquefeito (GNL) estão a tornar-se mais atractivos para os investidores do que os projectos em grande escala, de acordo com uma análise da consultora Drewry citada pelo Safety4Sea. Para esta realidade estarão a contribuir vários factores.
Por um lado, está a ser difícil garantir investimentos para grandes projectos de exportação de GNL com contratos de fornecimento de longo prazo. Face ao crescente número de fornecedores de GNL, os importadores preferem contratos de curto prazo. Por outro lado, os projectos de pequena diminuíram o capex (despesas de capital) e tornaram-se ideais para países com baixo consumo de GNL, como Gibraltar, refere a consultora.
Segundo Shefali Shokeen, Analista Sénior da Drewry, citado pela publicação, actualmente, o número de pequenos projectos de exportação de GNL ainda é limitado, mas estão a nascer novas instalações, designadamente em países como a Indonésia, as Filipinas, a China e alguns Estados europeus, aumentando a procura por pequenos navios de GNL.
Quanto aos exportadores, tenderão a diversificar os seus destinos, à medida que países com reservas moderadas de GNL forem desenvolvendo as suas capacidades exportadoras. E a curto prazo, os países africanos vão fazê-lo, aumentando a procura por navios de GNL de dimensão adequada.
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