Os operadores de terminais de contentores estão a preferir investir no crescimento, mitigação de risco e fusões e aquisições, em vez de apostarem em programas de natureza ambiental, de acordo com a consultora Drewry, refere o World Maritime News.
Segundo analistas, esta orientação decorre da “tempestade perfeita“ vivida no mercado do transporte marítimo resultante de um crescimento lento, aumento de dimensão dos navios e grandes alianças no sector, e que tem criado fortes pressões sobre as margens de lucro, as taxas de retorno dos investimento e as tarifas de descarga de mercadorias nos terminais portuários.
Uma demonstração desta tendência para negligenciar projectos ambientais em prol de outras estratégias está na diferença entre o número de projectos dessa natureza em 2006, que era de 64, e o actual, que é de 39, refere o jornal, com base em dados da Drewry.
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