Com o grande objectivo de ligar o território português por mar, Francisco Lufinha tem “voado” de Kitesurf entre as ilhas e o continente. A última das suas aventuras foi objecto de um documentário – “Kitesurf Odyssey 2017, Açores/Continente”, – cuja antestreia, na Segunda-feira, encheu a sala do Cinema São Jorge de aplausos.
“Já imaginaram a vida sem água?” foi uma das perguntas que surgiu no documentário em que se pode assistir à travessia dos Açores a Portugal, de kitesurf, por Lufinha, Anke Brandt e a equipa, nunca esquecendo quão importante é o oceano e quanto o devemos preservar, principalmente dos plásticos, um problema tão corrente hoje em dia.
A “longa e épica odisseia” que iniciou com o tiro da Marinha não começou da melhor maneiras – com 7,5 nós –, um vento impossível até para levantar o kite, o que os obrigou simplesmente a dormir ao relento, no meio do mar, enquanto a corrente os levava. Mas no meio de tantas peripécias e de alguns questionáveis e legítimos pensamentos, como o da incerteza de conseguir chegar ao destino, e muito por causa do hydrofoil, a odisseia teve um final justo. E por isso, 10 dias depois, a Marina de Oeiras acolheu os dois kitesurfistas e nove meses depois isso está documentado.
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