Em 2019, a Nippon Yusen Kabushiki Kaisha (NYK) deverá juntar-se ao grupo de empresas que estão a apostar na navegação marítima autónoma, refere o World Maritime News.
De acordo com o jornal, dentro de dois anos, a NYK pretende promover uma viagem remotamente controlada de um porta-contentores com dimensões ainda não divulgadas entre o Japão e a América do Norte.
Num contexto de mudanças relacionadas com novas regras de consumo energético aplicáveis aos navios mercantes potenciadores de desafios tecnológicos, várias empresas ensaiam já soluções inovadoras, quer no plano dos combustíveis marítimos, quer ao nível da navegação não tripulada.
O jornal cita a esse propósito um relatório da seguradora Allianz de 2012, segundo o qual entre 75 e 96 por cento dos acidentes marítimos resultam de erros humanos, normalmente por motivos de fadiga, e têm um custo estimado de 1,3 mil milhões de euros.
Segundo alguns analistas, os navios remotamente controlados, que deverão tornar-se comuns na paisagem marítima em 2030, contribuirão para reduzir o risco de morte e ferimentos entre as tripulações dos navios, bem como o de destruição de bens de considerável valor, como as mercadorias transportadas por mar.
- Sines não vai salvar nem a Alemanha nem a Europa…
- MAR: O Sucesso do Registo Internacional da Madeira
- Empesas de Reboque Marítimo: o drama de um mercado desvirtuado
- Registo da Madeira expande-se na Europa
- A evolução dos mercados e do transporte do Gás Natural Liquefeito
- A reduzida Marinha Mercante Portuguesa e a falta de ambição Marítima
- A transformação do «Shipping» e da Logística
- Prio lança biocombustível para transporte marítimo