Segundo o Marine Bunker Exchange, MABUX, os armadores estão a alterar os navios para se adaptarem aos regulamentos da IMO, no entanto, os postos de abastecimento ainda são muito reduzidos, e esta realidade não mudará drasticamente até 2020, como deveria.

Segundo o Marine Bunker Exchange, MABUX, o número de portos com alternativas de combustível não fóssil em 2020 será limitado, sendo ainda uma alternativa muita cara para os armadores, apesar dos regulamentos da Organização Marítima Internacional (IMO) que se apresentam firmes para um percurso sustentável.  

Segundo o MABUX os armadores estão prontos para dar o passo na sustentabilidade, mas o mercado de abastecimento não está. Estima-se que a frota mundial de navios consuma 5,3 milhões de barris por dia (um pouco mais de 5% da procura total de petróleo), dos quais cerca de quatro milhões de barris por dia não estarão conformes em Janeiro de 2020. Esperando-se que a maioria da procura mude de combustível. 

“Neste momento, estamos a discutir com grandes empresas petrolíferas e a apresentar os cronogramas e esquemas para administrar, no futuro, o novo combustível com baixo teor de enxofre no mercado global de abastecimento”, afirma Sergey Ivanov, Director na MABUX.

Segundo apurado há, pelo menos, quatro empresas de abastecimento disponíveis para comercializar combustível “limpo”. Uma delas revelou a intenção de abastecer 18 portos com combustível não fóssil, apesar de continuar a fornecer petróleo em 15 portos. Outra já revelou que pretende fornecer para um número limitado de portos na Europa e três portos na Ásia.



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