Ana Paula Vitorino e José Luís Cacho promoveram ontem, na China, o porto de Sines, junto de uma das maiores empresas mundiais de transporte marítimo de carga contentorizada
Ministério do Mar

A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, reuniu ontem em Xangai com representantes da COSCO Shipping Lines com o objectivo de demonstrar a esta empresa o seu potencial interesseem marcar uma presença mais forte em Portugal, em particular no porto de Sines, que poderá ganhar com este parceiro uma maior projecção internacional, posicionando-o no topo da tabela dos principais portos europeus”, esclareceu o Ministério do Mar.

No encontro, realizado no âmbito de uma visita oficial de Ana Paula Vitorino à China, a ministra esteve acompanhada pelo presidente da Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS), José Luís Cacho.

O Ministério do Mar reconheceu a importância do encontro, ao recordar que “a COSCO Shipping Lines faz parte do grupo COSCO SHIPPING Holding Co., Ltd, que detém também a COSCO Shipping Ports”, empresa dedicada “principalmente aos serviços de transporte marítimo de contentores nacionais e internacionais e negócios relacionados”.

Esta empresa, lembra o Governo, “é a quarta maior companhia do mundo de transporte marítimo de contentores, estando presente em 85 países/regiões e 267 portos, operando 361 navios porta-contentores com uma capacidade total acima dos 300 milhões de TEU’s”.

Ana Paula Vitorino e José Luís Cacho reuniram-se também com o presidente do Shanghai International Port Group (SIPG), Yan Jun, com quem terão discutido “várias áreas de potencial colaboração entre a entidade gestora do Porto de Xangai e entidades portuguesas, com destaque para o projeto do futuro terminal de contentores do Porto de Sines (Terminal Vasco da Gama)”, segundo relata o Ministério do Mar.

O Governo recorda ainda que o Shanghai International Port Group detém o porto de Xangai, o maior “do mundo em movimentação de contentores (tendo movimentado mais de 40 milhões de TEU’s em 2017) e o segundo maior em tonelagem total manuseada (mais de 700 milhões de toneladas manuseadas no ano transacto)”.

 



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